Top Tips – Agradecimentos

Imagem

Hey ho, let’s go gente linda e criativa!

Enfim chegamos ao fim das nossas Top Tips – Mercado Publicitário.

Demos a palavra aos profissionais que atuam em cada setor dentro de uma agência, falaram o que quiseram, abriram seus coraçõeszinhos, dividiram experiências, lembraram momentos importantes de suas formações e ajudaram muita gente a sair da zona de (des)conforto. Principalmente nós, da Sete, que acompanhamos de perto, trocamos ideias, conhecemos e conversamos, mesmo que por pouco tempo com cada um deles.

Deixamos aqui então nossos agradecimentos a cada um dos envolvidos, que abraçaram nossa iniciativa com a maior gentileza. Sabemos o quanto não foi fácil encontrar tempo, driblar uma tarefa e outra para colaborar com a gente, mas esperamos que tenha sido tão prazeroso quanto, dar essa força pra galera. E deixamos também nossos pedidos de desculpas pelas cobranças né? Que foram bem desajeitadas… Hehehe

Todo sucesso do mundo a todos. 😉

 

So, encerramos com um último texto, daquele que tem como maior função, ajudar na construção de cada profissional desses.

 

 

Thiago Garcia – antes de tudo, o pai da Nathalia. Diretor de Criação, MBA em Marketing, especialização em Docência em Ensino Superior, professor da Unp na Graduação em Publicidade e Propaganda, Graduação Executiva em Marketing e Pós-Graduação em Planejamento Estratégico, Mídias Sociais e Assessoria de Comunicação.

Já imaginaram uma criança que brinca de fazer propaganda em vez de brincar de Comandos em Ação? Assim minha mãe lembra da infância do seu filho mais velho e sempre diz orgulhosa que previa a imagem dele trabalhando com comunicação. E desse jeito a vida quis, mesmo eu tentando seguir outro caminho fazendo vestibular para outras áreas. Não teve jeito, minha paixão falou mais alto e escolhi algo que pensei ser o trabalho dos meus sonhos e o que eu queria fazer profissionalmente.

Em 1997 comecei o curso de publicidade em São Paulo, mas por motivos óbvios como a beleza e o carinho do povo natalense, em uma viagem de férias fiquei por aqui. Entrei na UFRN, em jornalismo, pois na época não havia o curso de publicidade e a partir daí houve uma sucessão de eventos maravilhosos e prazerosos em minha vida profissional. O amadurecimento e o crescimento vieram naturalmente com muito foco e esforço.

Todos nós ralamos, apanhamos, erramos e acertamos. Isso faz parte e faz bem, e foi dessas ideias que tirei as melhores lições. Nada vem fácil, sem suor e sem determinação. Todos os mercados têm suas dificuldades, têm seus momentos de glória e seus momentos de incertezas. O importante mesmo é acreditarmos naquilo que escolhemos fazer e termos a noção de que precisamos sempre estudar, aprender, aprender e aprender.

 Trabalhar com ideias, a cada dia com um produto, uma marca e pessoas diferentes é maravilhoso. Ter que sempre buscar conhecimento e briefs para  criar é rejuvenescedor e nos mantêm ativos. Isso é o que nos faz bem na profissão de publicitário. Sem esquecer de fazer questão de deixar de lado o falso lado glamuroso que a propaganda tem. Isso é o que nos faz mal.

 Na minha trajetória profissional, fiz questão de entender melhor como funciona a relação entre as pessoas e as marcas. Por isso estudei marketing e atualmente estudo branding. No meio desse caminho, outra paixão surgiu, a docência. Me especializei em Docência em Ensino Superior e há 6 anos dou aula e com muito orgulho, compartilho conhecimento com alunos de publicidade e propaganda e marketing da UnP.

 O que espero para o futuro? Tanto para a propaganda, quanto para mim, muita mudança, dinamismo, novas possibilidades e paixão. Afinal, sempre foi assim.

 

Thiago Garcia.

Top Tips – Mídia

Imagem

Buenas tardes criativos!

Vamos continuando as Top Tips do mercado, e eis que chegamos à Mídia. É, daquela galera super presenteada, que é convidada para todos os eventos e teoricamente manda na grana alheia. Pelo menos é o que diz a lenda né? Como nem tudo nesta vida são flores e bajulações, convidamos a Publicitária Mariana Pinto para dar uma luz aos que não se identificaram com nenhuma área até então.

Pois bem, a Mariana é formada pela UnP (Eeeeee mais uma), fez Planejamento de Mídia na Miami Ad School/ESPM e Mídia Básico no Grupo de Mídia de São Paulo (Réééé, brinque com a menina). Trabalhou na Band, TV Tropical, Sim TV, Agência Full Jazz/SP, Art&C e é atual Mídia da Criola Propaganda.

Simbora. 😉

A Faculdade de Publicidade, por si só, já começou não sendo uma tarefa muito fácil na minha vidinha pouco amadurecida aos 18 anos. Com família de médicos, a priori era Medicina e/ou cursos semelhantes. Mesmo assim fui insistente e aqui estou.

As aulas se passavam, eu me dedicava aos trabalhos, mas não tinha ainda muita noção do que seria minha área especifica.

Comecei trabalhando em Produção de TV (Band, TV Tropical e Sim TV), até me formar. Depois resolvi passar um tempo “pensando na vida”. Não tinha a menor ideia da área da Publicidade que eu me identificaria e fiquei um pouco perdida.

As pessoas diziam que Publicidade era resumidamente Direção de Arte. Mas eu não me identificava com essa àrea.

“Será que quem é criativo só pode ser Diretor de Arte?”

Resolvi fuçar cursos e as abrangências que a Publicidade poderia ter. Li sobre as áreas, entrei em contato com professores de grandes escolas de fora. Questionei mercado, possibilidades, e áreas de trabalho.

Até que achei o curso de BootCamp Planejamento de Midia na Miami Ad School/ESPM em São Paulo. “Mãe, é isso aqui que eu quero.”

Mas quando acabei, não queria voltar ainda, então fiz um outro curso de Mídia Básico no Grupo de Midia em SP, um  Treinamento no Jump Education de Mídias Sociais, e trabalhei na agência Full Jazz (Faber Castel, Lentes Transitions, Porto Seguro, Unidas, Geléias Queensberry) também em São Paulo.

Recém chegada de São Paulo, passei pela Criola, Art & C e hoje estou de volta a Criola Propaganda.

Eu não vou começar falando que o que eu aprendi com todas essas experiências é que a Palavra “Mídia” vem de “meio” e assim por diante, isso vocês verão na faculdade. Mídia também não se resume a colocar inserções no Publi. isso vocês aprenderão nas agências.

Fazer Mídia vem muito mais do que escolher ou determinar os meios. É uma das áreas mais criativas da Publicidade, e você não precisa saber desenhar. Não é incrível?

Com essas experiências que tive até agora, eu finalmente entendi que o profissional de mídia precisa obrigatoriamente entender, pensar, testar, analisar.

Planejar uma Mídia vem desde o estudo do Produto, ao comportamento do público desse produto e aí sim aos meios e veículos aos quais conseguiremos alcançar e proporcionar o uso desse produto.

Tem coisa mais fantástica do que estudar o comportamento das pessoas? Ou até os seus hábitos de consumo? É incrível!

Um mídia vai muito além de determinar inserções, visualizações, veículos, programas e horários. Esse profissional precisa estudar de onde parte a necessidade em utilizar-se algo e ai sim criar o costume, o uso e finalmente a compra do produto na vida do interlocutor.

Cada Planejamento de Mídia ou cada produto de um cliente vem como um desafio. E aí o profissional de mídia tem por objetivo mergulhar naquele caso específico e desenvolver uma solução.

Analisar audiência, calcular Custo por Mil, Afinidade, Impacto, impressões, visualizações, horários. Defender seu Planejamento, criar alternativas de Mídia, Mudar o conceito do seu Cliente, apresentar resultados, encaixar-se na verba.

Tudo isso com argumentos, alternativas, defesas e  criatividade.

Então fica a dica para quem é bom estrategista, curioso, planejador e principalmente criativo.

 

Mariana Pinto

Top Tips – Redação

Imagem

Hello Criativos!

So, we are back!
Não esquecemos das nossas prometidas top tips não, aliás, das top tips da galhere do mercado, nós mesmos estamos aqui só para intermediar, e obviamente, absorver tudo de todos.

Enfim, nosso super querido de hoje é Breno Machado, psicólogo formado pela UFRN, músico, cervejeiro artesanal (eike delícia!) e redator publicitário certificado pela ESPM/Miami Ad School, com 6 anos de experiência em redação, revisão de textos e direção de equipes de Criação. Atualmente na Executiva Propaganda, Já realizou campanhas para os setores privado e público, com clientes como Volkswagen, Carnatal, Governo do RN e Prefeitura do Natal. Vencedor de Bronze, Prata, Ouro e Grand Prix nos prêmios Mídia Bus, Bárbaro e Colunistas Norte/Nordeste. (Brinque com o menino!)

😉

 

Padawan,
           invariavelmente, há certos momentos em nossa prática publicitária em que nos deparamos com realidades frustrantes, às vezes nos perguntando por que não estudamos mais um pouco de Química e Física na 7ª série, como Mamãe implorara.

                “Como assim, aquela campanha linda, poética, em que eu consegui uma belíssima sacada de primeira, que todo mundo da Criação chorou emocionado quando eu li, foi sumariamente reprovada por aquela porta daquele assistente de marketing?” pode ser considerado um questionamento clássico que qualquer redator publicitário com o mínimo de estrada já deve ter passado, pelo menos uma vez na vida.

                Ficamos tão empolgados com a tessitura daquela campanha, já imaginando a cor da roupa da modelo segurando um algodão-doce naquele cenário ensolarado do campo que descrevemos no roteiro para aquela loja de material de construção, que raramente nos preparamos para a possibilidade de ouvir um “não era nada disso que a gente queria”. Aí esbravejamos, damos murro na mesa… E depois percebemos que, de um jeito ou de outro, precisamos alterar o roteiro p’ra um cartelado de 15 segundos em que “o aniversário é nosso e quem ganha o presente é você”.

                A reflexão que faço desse tipo de comportamento dá-se, muitas vezes, por conta de armadilhas que nós mesmos plantamos sobre nosso ofício. Geramos, desde a Academia, dissonâncias cognitivas entre nossos talentos, princípios e a realidade encontrada dentro do mercado de trabalho. Às vezes fica muito fácil encararmos os clientes como nossos algozes – Os empata-fodas que nos distanciam de nossos merecidos Grand Prix.

                Por isso acho importante dissertar sobre como uma simples mudança de ângulo pode resolver, e muito, esses problemas. Não são técnicas de relaxamento, nem é brincar do Jogo do Contente. É apenas uma abordagem sincera sobre a realidade do cotidiano de qualquer agência, de qualquer porte. Sobre o que propaganda é e o que propaganda não é – Ou necessariamente não seja. Ou AINDA NÃO seja. Whatever.

1. Propaganda É DESFORMATO
2. Propaganda NÃO É APEGO
3. Propaganda É CRITÉRIO
4. Propaganda NÃO É ARTE
5. Propaganda É CONTRAMÃO
6. Propaganda NÃO É ACIDENTE
7. Propaganda É CAOS
8. Propaganda NÃO É SEMPRE UM ÉPICO
9. Propaganda NÃO É EGO

Conclusão
Muitas vezes, podemos achar nosso ofício ingrato. Desgastante. Mas o que eu posso dizer é que esse é o preço que pagamos por nosso produto ser inovação. E inovação, como não poderia deixar de ser, exige constante mutação. Vivemos tempos em que Harlem Shake já é uma velharia. Às vezes parece que mal aprendemos sobre algo, e ele já parece desgastado. E às vezes está mesmo. Estarmos velhos é um risco que corremos a cada dia que passa.

                Mas isso não significa que ser publicitário não recompensa. Podemos viver dias de estabilidade, emocional, estrutural e financeira com propaganda.

                Sobre isso, três conclusões que cheguei que garantem nossa longevidade e amadurecimento ao trampo são: 1) Toda capacitação é importante, porque atualiza nossa técnica; 2) Explore positivamente as diferenças entre sua equipe, porque é ela que garante atualizar-se sobre assuntos que você não curte. Odeia futebol? Novela? Fórmula 1? Forró? Power Rangers? Valorize o colega ao seu lado que curte. Não podemos abraçar o mundo inteiro, mas podemos ter poderosos filtros ao nosso lado; e 3) Ignore tudo o que falei antes, se for necessário ao bom andamento do seu processo criativo. Afinal, criar é construir, desconstruir… E depois construir de novo.

Forte amplexo.
Breno Machado

Top Tips – Produção

Imagem

Buenas Criativos!

De volta com as nossa Top Tips, hoje a premiada foi a Produção!E a nossa publicitária escolhida para verbalizar essa área tão prática foi Tassia Consulin, Produtora da Papa-tudo-que-for-prêmio, Art&C.

A Tassia para quem não conhece também é egressa da UnP, formada em 2004, tem MBA em Marketing, atua no mercado desde 2002 e já passou por agências como TP Publicidade, Marca Propaganda, Executiva Propaganda, Bora Comunicação e Armação Propaganda, trabalhando com clientes como Governo RN, Sebrae, Cyrela Plano&Plano, Destaque Promoções, Armazém Pará, Miranda Computação, PgPrime, Prefeitura do Natal, Prefeitura de Mossoró, Assembléia Legislativa etc.

Vamos lá?

 

Quem não imagina ter uma vida em policromia, com traços de pantone e até verniz reserva?! E aquela loucura em ver a vida em quadros? Sorrir em frames e saber que tudo pode virar um jingle? Poesia em papel, delicadeza em imagens, sons que imprimem ritmo… Êta vida sonhada… E é tudo isso, sim. Porém, com requintes de glamour e crueldade (rsrs).

O dia de um produtor é animado, desafios são jogados a sua mesa a cada minuto. Operacional é seu nome e problema vem logo depois. Sabe aquela sala onde tudo acontece? Palmas! Viva a produção! Sabe aquela sala onde todo mundo bate na porta com olhar desesperado? Tcharammm!!! Olha nós de novo!

Ser produtor é entender do processo. Ajudar a criação a executar ideias, buscar novos caminhos, ser atualizado e ter novidades sempre na manga. É saber pensar no plano B, agir com coerência, saber resolver ou, ao menos, tentar.  É sentar junto ao atendimento com argumentos, executar, negociar e, acima de tudo, amar aquilo que faz.

Nunca pensei em fórmula pronta, acho que o bom produtor é feito no dia a dia, a cada desafio, interação e descoberta. Mas dar uma ajudinha aqui e acolá também não custa nada. Aproveitei o embalo e listei algumas coisinhas que acho válidas para aquele que tem o interesse em seguir o caminho das cores e imagens:

– Nunca diga NÃO antes de tentar um SIM. O 1º aí já está dado, o difícil é surpreender com o positivo;

– Tenha bom senso, trabalhamos na linha entre agência, cliente e fornecedor e sempre haverá um equilíbrio para atender a todos os lados com ganhos;

– Mantenha suas relações, seja simpático e acessível. Sua comunicação é fundamental para bons negócios;

– Organização SEMPRE. Fitas, papéis, orçamentos, briefings, amostras, arquivos… É muita coisa para uma mesa só. Ordem, já!;

– Comprometimento. Esse daí não é restrito aos produtores. Valores como comprometimento, envolvimento e responsabilidade você leva para a vida;

– Saiba lidar com prazos e urgências. Sua vida numa sala de produção será para ontem;

– Habilidade em resolver problemas. Plano A, B, C… nunca é o bastante. Parece que o alfabeto está aderindo mais umas letrinhas em necessidade dos produtores;

– Aprenda, cutuque, procure, pesquise… nunca fique com uma dúvida, não ache que sua enquete pode ser uma bobagem, sempre procure esclarecer. Orgulho não é para os produtores e inimizade com o Google, idem;

– Agilidade, sim. Técnica, habilidade, envolvimento e vontade de fazer somam nota 10 para um produtor. Mas demorar 30 minutos para matar aquele job fura pauta, não tem preço;

– Adquira processos, mesmo que o setor seja você com você mesmo. Ter uma ordem, manter um sistema, seguir passos é fundamental! Burocracia é chato, mas é um mal necessário;

– Registre-se! Você estará no meio de mil pessoas. É fornecedor, cliente, atendimento, criação. Tudo junto e misturado. Manter o processo documentado é uma forma de organização e segurança;

– Divirta-se! Faça seu trabalho, leve a sério, tenha postura. Mas aproveite tudo de bom que ele te proporciona. Ria com a criação (eles sempre tem piadas ótimas), tire onda com o atendimento perguntando o que é ‘’Xdcam’’, peça pro estagiário pegar a régua de outdoor ou a tinta color bar, participe dos sets de filmagens, chore de desespero e comédia quando a modelo aparecer banguela no estúdio para fotografar, viaje escutando aquele jingle que tornou top no seu set list….e, seja feliz!

Tassia Consulin

 

Nike lança novo conceito em nova campanha

A Nike lançou uma nova campanha com objetivo de redefinir seu conceito “Just do It”, que completou 25 anos recentemente.

A campanha ‘Possibilities’ é estrelada por atletas como LeBron James, Serena Williams e Gerard Piqué, que encorajam pessoas comuns a irem além dos seus limites, sabendo que sempre é possível fazer mais e melhor.

E aí? O novo conceito chegou á altura?

Top Tips – Planejamento

Imagem

Cá estamos novamente! Retomando nossa sessão de Top Tips, agora é a vez do Planejamento. É, exatamente, daquelas aulas densas, que você sai até mais pesado de tanta informação pra processar!

Não é uma das áreas mais procuradas quando se entra na faculdade, mas fomos atrás de um fera que topou de cara dar essa forcinha pra galera compreender mais o que um Planner faz e como ser dar bem nesse campo que é riquíssimo (em todos os sentidos, hehe).

O salvador da pátria é ninguém mais, ninguém menos que Bruno Altieri. Hoje, Diretor de Planejamento Estratégico da NBS, no Rio de Janeiro. Com experiência em planejamento de comunicação, pesquisa de mercado e análise de tendências, começou sua carreira, já em planejamento, na McCann Erickson Rio. Após uma passagem pela JWT, retornou à McCann como Supervisor e foi Gerente na Quê. Acumulou nas agências anteriores diversas experiências com clientes como Coca-Cola, TIM, L’Oréal, Cosan, Shell e Nestlé. Hoje, atende entre outros clientes a Petrobras e a Petrobras Distribuidora. Paralelamente, realiza palestras e aulas sobre planejamento, comunicação e inovação em eventos e em universidades públicas e particulares. É também editor do blog Know or Never e colaborador em outros projetos, como o Update or Die; o Grupo de Mídia do Rio de Janeiro e a revista Proxxima, da Meio e Mensagem. Ou seja, É O CARA!

😉

 

Entrei na faculdade de publicidade com a certeza que eu seria diretor de arte. Porque para mim, publicitário era só quem criava, de fato, a peça. Para quem está fora do mercado, como por exemplo, minha mãe, isso é uma verdade. Mas depois que caí em uma agência vi que essa é a maior besteira de todas as besteiras. TODOS são criativos. TODOS contribuem para a criação e o resultado final. Se isso não está acontecendo, tem alguma coisa errada. Mas enfim, eu queria ser criativo. Só que ironicamente, sem “planejar” para isso, virei um PLANEJADOR. Planner, para os íntimos. E não é que me encontrei?

O planejamento estratégico em agências de propaganda serve fundamentalmente como inteligência para direcionar o trabalho criativo. Quando eu digo planejar, não é colocar ações numa linha do tempo, e sim recomendar uma estratégia através de insights do público, da concorrência, do mercado, etc. Qualquer profissional pode planejar a campanha, e ter um departamento, infelizmente, ainda é um luxo. Mas ter um profissional ou uma equipe concentrada só para fazer isso, com tempo e repertório específico, é agregar imenso valor às campanhas do cliente. E fico orgulhoso de acompanhar o crescimento dessa área. Aos poucos, foi sendo necessário um departamento mais próximo das pesquisas, do consumidor, das tendências, que direcionasse e embalasse melhor os briefs. O planejamento tem tempo para pesquisar, embasar-se e tem como obrigação melhorar o trabalho final. Para mim, um planejamento que funciona é aquele que, como uma faísca, consegue a partir dela provocar um verdadeiro incêndio criativo.

O planejamento se divide em três partes: busca de informações, insights e, por fim, a produção, ou seja, contar a história. Então, para ser um bom planner tem que ser bom nessas três fases do processo: ter boas referências e boas fontes; ter um ótimo senso crítico e inteligência analítica; e saber contar histórias, fazendo boas apresentações. Isso inclui saber falar bem e conhecer tudo sobre as ferramentas, como o PowerPoint ou Keynote.

No entanto, acho que para ser um “publicitário de sucesso” ou qualquer profissional com sucesso é preciso quatro coisas:

– Primeiramente, TALENTO no que faz. Se pergunte: você é mesmo um publicitário? Um criativo? Um mídia? Um planejador? É isso o que você sabe fazer de melhor? Se não, das duas uma: ou mude de área ou invista em você para ser o melhor naquilo.

– Segundo, ESFORÇO: nada se consegue de graça. É preciso ler tudo, consumir tudo, sem preconceitos, sem preguiça. Acompanhar um mundo que muda é estar sempre atualizado e, consequentemente, ser sempre relevante.

Recomendo:

– O blog unplanned;

– Ver apresentações vencedoras do Young Lions Planejamento;

– Ver apresentações do Grupo de Planejamento no slideshare;

– Participar da conferência de planejamento no fim do ano em SP;

– Ler os livros Posicionamento (se já não leram), Lovemarks, Como Planejar a Propaganda, A Arte do Planejamento e La Magia del Planner, (este ainda só em espanhol)…

– Ler o livro da SOAP sobre apresentações ou conferir os links gratuitos no site deles.

– Terceiro, INFLUÊNCIA. Conheça gente, não tenha medo das pessoas e mostre seu talento e seu esforço para quem pode te reconhecer. Planejamento, por exemplo, não tem portfólio, pois nosso trabalhos estratégicos são confidenciais. Por isso, é preciso muito ter alguém que confie em você. Faça amigos verdadeiros.

– E por fim, SORTE. Mas isso não dá pra comprar, nem estudar. Desejo boa sorte a todos vocês.

E uma vez dentro da agência, o pior erro de quem consegue entrar é não encontrar o equilíbrio entre o “melhor eu não me intrometer pq sou só um estagiário” e “tenho que me mostrar o tempo todo”. Esses dois extremos são ruins, o ideal é encontrar o bom senso entre eles e se firmar como alguém que a agência não gostaria de perder. Daí, é só seguir firme e sempre em frente.

Grande abraço,
Bruno Altieri

Dia dos Pais SetePontoUm

Dia dos Pais SetePontoUm

Domingo é dia de reconhecer o quanto suas manias são iguais. Domingo é dia de praia, futebol, churrasco e família reunida. Graças a ele, todo Domingo é Dia dos Pais.

Curta bem o seu velho. Feliz Dia dos Pais.
😉

Top Tips – Atendimento

Imagem

E aí Criativos!

Nosso segundo Top Tips vem do Atendimento! Demos a palavra então a Mirella Bezerra, publicitária egressa da UnP, com mais de 20 anos de experiência em atendimento a diversos veículos!

 

Por muitas vezes as pessoas acham que a vida de atendimento é fácil, que faz o papel de leva e traz, só vai explicar o que foi feito, criado, que a única função dele é mostrar ao cliente o que sua equipe de criação, mídia, produção, teve o trabalho de executar.

Tudo começa com o atendimento. Esse contato é o flerte, a paquera para que daí evolua em um namoro firme e aconteça o casamento. Ahhhhh o casamento, esse sim, que é o sucesso, o retorno, o objetivo alcançado, a evolução da confiança e de uma satisfação da credibilidade que surge depois de um sério trabalho feito pelo atendimento.

Na verdade, nada na agência pode ser considerado um trabalho individualizado, todos se necessitam e se complementam. Um trabalho de equipe bem feito, sempre, sempre gera bons resultados.

Gosto muito das dicas do João José Werzbitzki, consultor de Marketing, que dentre outras coisas que faz com maestria, escreveu um livro que gosto muito: “Publicitar. Uma nova visão da Publicidade. Muito, muito mais que só criar e veicular anúncios.”.
Inclusive, indico a leitura. Na obra, existe uma passagem que destaco como crucial, que são as principais funções do atendimento:

1. Conhecer a fundo o cliente e as necessidades e objetivos dele. Profundamente. Não se contentar com o briefing, indo buscar mais informações no mercado.
2. Planejar o atendimento a este cliente (a cada um deles). Criar, manter e aperfeiçoar rotinas.
3. Planejar toda a comunicação do cliente. Publicidade, hoje, é muito mais do que só criar e veicular anúncios.
4. Controlar prazos e custos, assim como pagamentos e resultados de cada ação. Isso é vital. Desorganização faz perder contas. Organização perfeita, não.
5. Controlar a qualidade da produção e o desenvolvimento da mídia. É obrigação do atendimento não apresentar materiais fracos ou permitir que sejam mal produzidos.
6. Conhecer e acompanhar as ações, o marketing e a comunicação dos concorrentes do(s) seu(s) cliente(s). Pelos menos dos 3 ou 4 principais, analisando as ações deles.
7. Elaborar relatórios de cada reunião. Sempre, logo após cada uma, com cópias para o cliente e quem for necessário, na agência.
8. Realizar avaliações de cada ação. Antes e depois, com o cliente.
9. Antecipar necessidades e oportunidades. Calendário de datas promocionais, por exemplo: pode ser útil. Conhecer a história do cliente e do mercado dele também. Ler jornais ajuda.
10. Manter arquivos perfeitos. Organizados, onde é fácil encontrar dados.
11. Ir a mercado, observar o comportamento do consumidor. Fundamental, pelo menos uma vez por semana…E sempre que viajar. Vá ver como é a vida ao vivo e a cores. Tire a bunda da cadeira!
12. Ler e pesquisar sobre o cliente, seu mercado e concorrentes. Acrescento livros, revistas, sites, blogs, etc. Você tem que saber tudo.
13. Atualizar-se permanentemente em comunicação de marketing. Estude, leia, faça cursos, participe de seminários e congressos. Atualize-se permanentemente.
14. Estudar. Por toda a vida e não só sobre publicidade e marketing.
15, Ler muito. Tudo que puder.
16. Ser pontual e cumprir prazos. É essencial, para ser respeitado.
17. Ser ético, honesto e profissional. Vital, fundamental, sem desculpas.

Acredito que estas dicas são excelentes para um bom atendimento. Vou lembrar insistentemente. Leia, observe, escute, leia, converse, viva os ambientes, leia, assista filmes, peças, leia, sinta as pessoas, visualize os comportamentos, leia! É muito importante está atento a tudo e a todos. Você é o elo, defende a sua agência e o cliente, e é quem vai, no pensamento do cliente, levar o resultado para todos os problemas dele. Trabalhe duro, seja ético, atual, você vai precisar de argumentos com bases fortes para vender idéias.

Boa sorte e sucesso!
Mirella Bezerra.

 

Top Tips – Criação

Imagem

Abrindo nossa Top Tips com a galera do mercado, temos Heyder Macedo falando sobre Criação!

Designer Gráfico, já passou por grandes agências de todo o país (DPZ, DM9, Staff Brasil, VS, PROPEG e ArtC). Atendeu as contas como Kawasaki, Volkswagen, Credicard, Souza Cruz Itaú, Natal Shopping, Claro, Siciliano, Telepesquisa, Ecocil, Distribuidora Riograndense, Faculdade Câmara Cascudo e Governo do SE. Tem no currículo um total de 47 prêmios, sendo 28 locais, 16 nacionais e 3 internacionais.

 

Processo Criativo: Liberdade

Formulo minhas palestras ao olhar meu público, e na maioria delas decido o que falar já no front, esperando pelos segundos finais que antecedem. E em alguns casos a plateia está tão cética que pede, até nessas horas para que você seja criativo.
Daí abro perguntando:
– quem aqui neste auditório já foi a um motel?
(Engraçado como o apagar das luzes em local público e falar de sexo, fazem as pessoas gritar.)
Exatamente, quem daqui já foi a um motel?
E todos, até o vigia que está só esperando para desligar o ar-condicionado, levanta a mão com euforia.
E eu torno a perguntar:
– o que é possível fazer dentro de um?
Começou a ficar parecido com o cenário que você encontrará num departamento de criação. Só que ao contrário do que se pensa, a liberdade faz alguns até brochar, de tanto medo.

O filho da p* se preparou a vida toda para pegar o carro e levar a namorada no tal cafofo, e na hora fica com medo, nervoso, de tamanha liberdade que ele vai encontrar.
Na criação, alguns até perguntam:
– diretor, me ajude… vou por onde?
Talvez seja por isso a quantidade absurda de livros com trabalhos premiados, que lotam as criações, no intuito de servir como referência… mas não é justo o criativo que busca a liberdade? Talvez nem ele saiba, vai começar chamando de vossa majestade de tamanha falta de intimidade. Mas aos poucos e com muito talento, você perceberá que ela até sorri, e se vc for corajoso suficiente é possível até tê-la como um forte aliado.

Beethoven só compunha se encomendassem algo, caso dessem liberdade ele travava, já Choppin ao simples pedido tirava toda sua liberdade e ele encarava isso como um enorme obstáculo. Criativos assim adoram o ócio.

As próprias reuniões de brainstorm não são nada mais que escolher o caminho a seguir na criação. Porque pensa-se que devemos sempre ser criativo, e não é assim. Você pode ter um dia que você esteja num quarto de motel e não queira ser criativo, queira ser romântico, ou até mesmo direto. Como diz Nizan Guanaes:
– se eu preciso dizer que tem mais vagas disponíveis no estacionamento do shopping, porque eu tenho que ser criativo?
E é somente através da liberdade e da lucidez que pode-se escolher como se comportar diante do job, vai ter situação que pedirá que você seja um Connan the barbarian e em outras nem tanto, podendo transmitir de forma clara sua mensagem publicitária com outras técnicas, e mais que isso, poder gerir com liberdade seu trabalho de criativo.

Existem outros atributos, como responsabilidade, compromisso, respeito, ética, apuro estético e literário, que são tão importantes quanto ser criativo.
Estando diante da luz neon da entrada do motel, ou na cova dos leões, como é carinhosamente chamado o departamento de criação, vai uma dica: bote pra fuder.

Heyder Macedo.
😉

Top Tips – Mercado Publicitário

Imagem

Seguinte galera, este é nosso antepenúltimo semestre, final do ano que vem nos formamos e até lá, os que ainda estiverem vivos, estarão provavelmente loucos! Mas para evitar que isso “pegue”, resolvemos dar uma colher de chá, um help, um empurrãozinho, para vocês.

Corremos atrás de uma galerinha massa do mercado, para falarem um pouco sobre suas áreas de atuação. Para quem ainda tem duvida, medo ou sei lá o que, eles vão falar sobre suas percepções, o que pensam, recomendam, dia a dia… Enfim, agradeçam eles já estarem falando algo, até porque essa galera é ocupada minha gente.

Ansiosos?
😉